Somos um povo pacífico e passivo. Pacífico é bom, não tivemos grandes guerras. Passivo é ruim. Não reagimos. Esboçar uma reação fica cada vez mais difícil porque nos acostumamos com as situações tal quais os sapos sendo cozinhados em fogo brando.
Deixamos nosso governo criar uma taxa provisória para usar na saúde e depois concordamos em tornar permanente e seu uso alterado e enquanto isto participamos de campanhas para arrecadar centavos para os hospitais de nossos municípios não falirem.
O pai, advogado, estava defendendo seu filho que cometeu um crime. Meritíssimo, MD Juiz e cidadão desta comunidade, jurados. Repetiu esta saudação por três vezes. Na quarta tentativa o juiz o interrompeu abruptamente e visivelmente irritado ordenando que fosse direto ao assunto.
O advogado se virou para os jurados e disse: Viram, eu estava elogiando o juiz e ele se irritou, não teve paciência. Meu filho que desde pequeno foi maltratado em algum dia de sua vida deveria perder sua postura. Não conseguiu obviamente inocentar seu filho, somente provar quão péssimo pai foi. O exemplo é para ressaltar que os seres humanos não são passivos. A maioria de nós reage.
O ponto é, já que como nação, como povo é mais difícil reagir, haja vista a falta de lideranças, reaja em sua vida, em seu negócio, em suas atividades. Não seja passivo a ponto de abrir mão de sua felicidade, de sua saúde, de seus projetos, de seus sonhos em favorecimento de outrem. Isto não se chama egoísmo. Isto se chama auto-estima. Não procrastine. Aja. Ajude a si mesmo em primeiro lugar.
Pense sobre isto. Tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans (revisado em Março de 2022).
Sobre o Autor