O iluminismo retornou ao homem, se é que ele tinha perdido isto, a criação de sua própria felicidade. Na antiguidade a felicidade dependia dos deuses. Eles proporcionavam alguém ser feliz ou não. Depois os deuses na terra. Os imperadores, reis, as igrejas organizadas. Eles que proporcionavam alguém ser feliz ou não. Após o iluminismo, o homem pegou esta responsabilidade para si: a felicidade, o sucesso, em minha vida depende de mim, de minhas ações e parou, teoricamente, de colocar a culpa nos outros, no tempo, nos governos. Parou , teoricamente, de esperar que o tempo o deixe feliz, que os governos lhe proporcionem felicidade ou parte dela.
Sendo assim, embora se dependa do status quo para uma regular tranqüilidade: segurança, por exemplo, que vem de uma boa educação, rede de saúde que muito depende dos governos instalados.
Tudo depende da ação de cada um para atingir o nível de felicidade, do happiness que você deseja. Do inglês, happen, acontecer. Então, não fazer acontecer, estar sem ação é sentar na frente da televisão todos os dias, por anos, porque você tem medo de estar vivo e de correr riscos expressando seu ser. Você pode ter muitas idéias em sua cabeça, porém o que faz a diferença é a ação.
Comprometa-se a fazer sempre o melhor. Não pelo salário, pelo reconhecimento dos outros. Faça o melhor porque você se sente bem com isto. Comprometendo-se em todas as circunstancias, fazer o melhor, dar o melhor de si, gera o sentimento de realização, satisfação, felicidade. Mesmo doente, com gripe, cansado, seu entusiasmo e vontade não será o mesmo, mas mesmo assim, comprometa-se a fazer o melhor.
Fazer o melhor deve tornar-se um hábito. Hoje vou fazer o melhor porque eu sempre faço e dou o melhor de mim. Deve ser um ritual. Faca a escolha de fazer este ritual, de fazer sempre o melhor.
Um provérbio japonês para encerrar: É fácil abrir uma loja, o mais difícil é mantê-la aberta.
Tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans (revisado em Fevereiro de 2022)