A juventude não é um período da vida: ela é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação, uma intensidade emocional, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto.
Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos, envelhecemos quando abandonamos nosso ideal, nossa visão, nossas metas. Os anos enrugam o rosto, renunciar ao ideal enruga a alma.
As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.
Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta: E depois? Que desafia os acontecimentos e encontra a alegria no jogo da vida.
És tão jovem quanto tua fé.
Tão velho quanto a tua descrença.
Tão jovem quanto a tua confiança em ti e tua esperança.
Tão velho quanto o teu desânimo.
Serás jovem enquanto te conservares receptivo ao que é belo, bom, grande. Receptivo às mensagens da natureza, do homem, do infinito.
E se um dia o teu coração for atacado por pessimismo e corroído pelo cinismo, que Deus, então, se compadeça de tua alma de velho.
Outro dia encontrei o Padre Morsch, Jesuíta, 92 anos, fundador do IDC de Porto Alegre. Sentenciou: O trabalho conserva. Para se manter jovem, continue sempre em atividade, portanto, conservado.
Por quê?
Porque tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans
(revisado em fevereiro de 2022)