As duas é claro. Chama-se virtude todos os hábitos constantes que levem o ser humano ao bem, como indivíduo, pessoalmente ou coletivamente. Pode-se falar de virtudes morais e intelectuais. As morais tendem para a honestidade e as intelectuais para a verdade.
Virtudes cardeais, sob as quais gira o ser humano, ou seja, a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.
A prudência nos remete a reflexão, a capacidade de examinar os fatos. Exige inteligência. A justiça nos remete ao julgamento com imparcialidade. A fortaleza à capacidade de enfrentar os desafios e a temperança nos remete à moderação em tudo, no comer, no beber, no prazer sexual.
Por outro lado, existem as virtudes Teologais, as quais nascem ou não com o ser humano. São elas: a fé, esperança e caridade. Elas não são produto de um hábito, como as cardeais. Estas podem treinadas, as teologais, somente fortalecidas.
A fé nos remete a acreditar em alguma coisa. A esperança é a expectativa em algo superior e perfeito. A caridade, mãe de todas as virtudes, nos remete a bondade. Bondade consigo mesmo, com os outros. Elas nos faz superar a nós mesmos.
Em conclusão, neste pequeno espaço de menos de 1500 caracteres, estas virtudes devem fazer parte do objetivo para se chegar a ser ou permanecer um ser mais completo. Note, porém que, por exemplo, alguém pode exibir uma crença firme (fé) sem alimentá-la, ou praticar a caridade sem tê-la no coração ou ainda ser animado pela esperança sem tê-la na consciência.
Tudo isto para se aproximar da perfeição, do Deus do seu coração. Pense sobre isto. Tudo é uma questão de virtude, digo, de atitude.
Marcos Hans (revisado em Março de 2022)
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