Aprende-se sobre as diferentes culturas no colégio, em leituras, pela televisão e certamente o mais proveitoso é quando isto ocorre in loco. Tive o privilégio de visitar a Rússia, Mongólia e China recentemente. Línguas, religião e pensamentos diversos dos que estamos acostumados no ocidente.
Na Rússia a principal religião são os Cristãos ortodoxos, sem vinculação ao Papa. Eles vêm de um regime comunista, os antigos ainda pensam e se comportam desta forma. Os novos, meio perdidos entre tanta oportunidade. Hoje existe uma lei proibindo divulgar a linha inglesa em sinais de lojas, prédios.
Na Mongólia, terra de Genghis Khan, 85% são Budistas. Desde 1990 a segunda linha nas escolas passou a ser o Inglês, ao invés o Russo. Nas ruas, prédios quase tudo está também em inglês. O contrario da Rússia. A Mongólia hoje é um novo eldorado por causa das suas riquezas minerais.Tomara que não sejam explorados. Povo simples, alegre. Faz 30 graus em médio no verão e 30 graus negativos em media no inverno. Altitude media 1400m. É o pais mais alto, mais quente e mais frio.
Na China, Pequim mais especificamente, literalmente sae chinês pelo ladrão, usando uma expressão corriqueira. Quase morro sufocado , entre chineses, na visita a Grande Muralha.Sim, eles fazem turismo interno para valer. O problema da China hoje é que estão crescendo demais, economicamente.
Onde entra a tolerância. Na maneira diferente de pensar, na crença religiosa e de suas tradições muito antigas. Xamanismo (religião que cultua a Terra, o Céu, a natureza) é comum. É idêntico a figura do Pajé entre os indígenas.
Da mesma forma, entre nós, aparentemente da mesma cultura, a tolerância é necessária, porque cada um tem sua micro cultura. Cada família tem sua cultura, portanto todos somos diferentes.
Saber tolerar, negociar seus pontos de vista é uma habilidade rara. O caminho do meio, sempre foi e sempre será a melhor solução. Se cada um ficar com o seu ponto de vista, não há paz, seja no mundo, seja nos relacionamentos.
Tudo é uma questão de atitude.