Expressão dos tempos áureos de Roma, porque era o único império existente. Mas assim mesmo ainda é valida hoje. É valida para qualquer lugar. Sempre partimos da premissa de que o centro do mundo é onde moramos, portanto todos os caminhos a partir da nossa casa nos levam a Roma ou qualquer outro lugar.
Roma, onde o cristianismo ganhou o mundo, cidade das obras de Michelangelo, de Leonardo da Vinci, de O Gladiador, do Coliseu. Cidade onde outra cidade é famosa, a cidade do Vaticano.
Assistir uma cerimônia, uma missa papal, com a presença do próprio e de muitos sacerdotes, tipo mais de 100, certamente é uma missa que vale para o resto da vida de um cristão mediano, batizado conforme o ritual oficial, praticante ocasional e estudioso das coisas da cristandade. Pois bem, levei minha mãe a uma cerimônia destas, no mês de abril. Era domingo de Ramos. Por ser dia de Ramos, vale mais ainda, ou não?
Na maioria das vezes buscamos fora o que precisamos procurar e buscar dentro de nós. Não é uma viagem a Katmandu, no Nepal, ao Vaticano ou visitar templos religiosos que nos confortarão e nos tornarão mais religiosos ou espiritualizados. Podem sim nos dar um empurrãozinho. Mas existe um lugar que nos dá um alento e nos coloca no foco do que precisamos. É uma viagem difícil, cara e as atrações turísticas demoram a aparecer.
É a viagem ao seu interior. O meio de transporte não é o avião, nem o trem, mas sim o veiculo da meditação, do aquietamento dos cinco sentidos. Quando você tiver iniciado esta viagem, que com certeza levará muito tempo para iniciar e para terminar, aí você também estará pronto a iniciar outras, externas e quem sabe ir dar uma olhada nas Pirâmides dos Faraós, com olhos não somente de turista.
A atitude de saber o real valor das coisas, de não enganar a si mesmo é atitude de inteligência e humildade.
Tudo é uma questão de atitude.