Todos os caminhos levam a Roma.
Um estudante de Filosofia, ansioso para por em prática os conhecimentos apreendidos em classe, iniciou uma viagem para diferentes partes para pesquisar o verdadeiro significado de religião.
Coletou muitas informações, analisou. Descobriu maravilhas, mas, também, se decepcionou várias vezes. Mas nunca se satisfazia e já frustrado, resolveu retornar à sua casa. No caminho de volta, contemplando a paisagem rural, avistou um velho agricultor que realizava sua colheita. Teve a idéia de realizar uma última entrevista.
A resposta do velho e experiente agricultor: Para mim, religião é igual à colheita do milho. Como assim? E eis a explicação.
Veja só: Nós preparamos a terra, escolhemos a semente, plantamos o milho, adubamos, cuidamos da plantação até a hora da colheita. Depois da colheita precisamos levar o milho até a cidade para vender. Para chegar lá tem três caminhos. Tem o caminho da estrada de chão, um caminho com um açude no meio do pasto e tem o caminho com estrada asfaltada.
Mas, porém, todavia, contudo, quando chegamos à cidade para vender o milho para os varejistas, produtores, criadores de animais, eles não perguntam e nem querem saber por qual caminho nós viemos. Eles querem é saber se o milho é bom.
Os caminhos são diversos, tanto para o sucesso na religião, para a espiritualidade que caminha junto, para o sucesso material. Cada um deverá achar o seu, com ou sem ajuda externa.
A atitude de experimentar e deixar experimentar os caminhos é um aprendizado indispensável para uma correta escolha e não imposta.
Porque tudo é uma questão de atitude.