É o que as escolas deveriam fazer mais. Ensinar para a vida e não ensinar pelo conhecimento. O objetivo das escolas certamente é este, mas presos aos programas, muito conhecimento é passado e conseqüentemente muito tempo é perdido com assuntos que não terão utilidade prática na vida adulta para o sucesso material e espiritual.
Sempre me lembro da Fórmula de Bhaskara. Eu a escrevia na mão porque me recusava a decorar e sempre questionava onde eu iria aplicar, uma vez que eu não ia para uma área de ciências exatas? Resposta: faz parte do currículo, imagine alguém lhe perguntar o que é a Fórmula de Bhaskara e você não saber ou nunca ter ouvido falar? Não sei como cheguei até aqui sem ter estudado este assunto com profundidade.
A analogia dos pedreiros onde um responde que está levantando uma parede, o outro uma casa e o último diz: estou ajudando a construir a Catedral de Notre Dame. Este sabia o que estava fazendo. Não era escravo de si, poderia até ser do sistema, mas individualmente era realizado como pessoa na área profissional. Aprendeu para a vida.
Passando rapidamente pelo ensino público. Se nossa bisavó entrasse na cozinha hoje, certamente não saberia como fazer uma cuca. Seriam muitos botões e mecanismos, massas prontas com instruções diversas. Se esta mesma bisavó entrasse numa sala de aula, do ensino público, ela se sentiria muito à vontade. Professor, quadro verde, giz, classes, cadeiras, alunos e se desse a casualidade de pegar uma aula de matemática, veria a Fórmula de Bhaskara sendo ensinada.
Os babilônios, que eram espertos em finanças, ensinaram os banqueiros. Eles estão ricos. Hoje, nas escolas, não se ensina como lidar com dinheiro, como poupar, porque poupar.
Então ensine os teus para a vida, ao menos neste ponto, ensine-os a poupar e não gastar tudo em cartões pré-pagos de celular.
A atitude é questionar e saber o porquê de tudo. Mesmo depois de adulto e ensinar através do exemplo próprio.
Tudo é uma questão de atitude
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