Durante dez dias visitei Santiago, no Chile e cidades vizinhas. O Chile é o maior país ou o menor da América latina, depende do ponto de vista. Tem 4000 km de comprimento e somente 250 km de largura.
Juros e inflação de primeiro mundo. Os juros variam entre 4% e 5%. Produtos de maior importância, cobre e vinho. A mineração está em alta faz décadas. Enquanto a ciência não descobrir algo para substituir o cobre, as divisas do país crescem diariamente. Vinhedos têm por toda parte e vinho é exportado para o mundo todo, por sua qualidade, fruto do clima privilegiado.
Uma curiosidade. Se você não lembra por ter visto, deve saber por ter ouvido falar. Rádio de poste, alto falantes presos em posto transmitindo programação de uma rádio. Pois bem, em Santiago, no centro,onde não circulam carros, do tamanho de umas dez ruas da praia, tem Musica de Poste. Os alto falantes presos a postes e nos edifícios transmitem ininterruptamente musica durante o dia. Isto se reflete nas lojas de departamentos e grandes supermercados. Demonstra a alegria do povo. Parece que sempre é domingo.
Mais ao sul, a cidade de Pucon, muito parecida com Gramado, localizado aos pés do vulcão Villa Rica, ainda em atividade, tem piscinas termais naturais. Fui em uma, onde ao lado das piscinas, havia um rio de água geladíssima. A rotina era sair da água quente e mergulhar na água gelada e voltar. Loucura. Esta sensação não tem preço.
Finalizando. Metrô limpíssimo e pontual. Ao pedir informações na rua ou em qualquer lugar, as explicações eram precisas e pessoas que estavam por perto ajudavam na explicação. Característica dos latinos.
Viajei de ônibus e de trem. A imagem constante eram as cordilheiras com gelo eterno no topo. Chile, pais de primeiro bem pertinho do Brasil.
Viajar é preciso. Faz bem a saúde, para cultura. No meu caso, é recomendação médica.
Tudo é uma questão de atitude.
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