Frankfurt – Deutchland.
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Ao chegar em Frankfurt, depois de passar por Shangai na China, Katmandu no Nepal, Thimphu no Buthan, New Delhi na India, a calmaria se sente no aeroporto, todos falam baixinho para não incomodar ninguém. Quando se pede informação ou a pessoa nao é deste setor e já indica onde é o certo certo. O trem para ir a Bad Homborg sai em horário de minutos quebrados ou seja 8h32m e o sistema acerta.
Ao chegar em Bad Homborg. Pois tinha indicação da Taunus Therme, o silêncio continuava. No trem ninguém fala, cada um com seu jornal, livro, uma conversa ou outra de alguns conhecidos.
Ao chegar na Taunus Therme as dez horas de quarta feira, a movimentação já era grande. Na sauna, que pedia silêncio, mas para treinar meu alemão,puxei conversa. Os dois senhores vêm a cada quarta feira e um deles disse, tenho sauna em casa.Tem saunas secas de diversos tipos, onde um show man vem com fragrâncias e gelo, fecha a sauna por seis minutos e após colocar os aromas, espalha e dirige o calor com uma toalha, quente como o inferno. Temperaturas de 95 a 105 C, fácil.
Piscinas de águas 31 graus C, outras frias, duchas frias, baldes com corda para despejar água fria sobre o corpo teto conversível, lugar ao sol, aula de ginástica na piscina, restaurante, banho de infra vermelho, de sol natural. Ah, mulheres e homens juntos. Os alemães não tem frescura em expor o corpo.
Resumo. Os alemães tiram tempo para si. Vi idosos, meia idade, jovens.
O ambiente da Taunus Therme dá ênfase e explica nos folhetos e nos cartazes os quatro elementos: Wasser , Feuer, Luft und Erde. Água, fogo, ar e terra. Água, fonte de vida. Fogo, move a vida. Ar, respiração adequada e terra ,pois se anda descalço nas pedras, em ambiente de jardins, árvores. É conectar-se com a essência para manter equilíbrio e saúde.
No aeroporto de Frankfurt, os pássaros de alumínio elegantemente desfilam pelos pátios, o A380 da Airbus, o maior e mais novo de todos é majestoso só de ver. Ainda quero voar neste assim como no novo 787 da Boeing.
A propósito, o A380 levou seis anos para sair da prancheta ao vôo comercial. um novo remédio, não leva menos de doze. É questão de política.
Enquanto isto continuo confirmando e afirmando que tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans
Frankfurt- Deutchland junho/ 2012
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