Peter Ferdinand Drucker – 1909 – atualmente residente na Califórnia na cidade Claremont. Tem 7 filhos e mais de 25 netos. É um idoso famoso. Muito ainda se pode aprender com seus escritos.
Relaciono resumidamente os principais erros da cúpula administrativa, segundo Drucker:
• O pior de todos é não se exigir das pessoas o suficiente. Nós não exigimos responsabilidades, somos muito permissivos. É comum que o executivo assuma uma tarefa pela qual outra pessoa é paga para fazer.
• Não fixar prioridades é outro grande erro.
• Não exigimos desempenho por que não gostamos de ser desagradáveis. Você tem o dever de proporcionar administração competente. Quando se tem medo de enfrentar situações desagradáveis, aceitamos mediocridade e achamos que estamos sendo humanos. Estes subordinados estão sendo corrompidos.
• Exija desempenho segundo critérios objetivos. Quem não tem bom desempenho deve ser afastado. Um diretor de marketing incompetente prejudica todo processo.
• Não tome decisões sobre pessoal na hora, isto é um erro muito comum. Não tome decisões de pessoal a partir da pessoa, mas sim da tarefa.
• Quando for substituir alguém, nunca pense em um só nome, pense em três ou quatro. A opinião de um homem vale um centavo. As opiniões combinadas de muitas pessoas, estas sim começam a ter valor.
• É nos graus hierárquicos inferiores que você deve concentrar sua capacidade de selecionar pessoas. É lá que você pode escolher os bons e barrar os incompetentes.
• As empresas não são controladas e dirigidas pelas decisões financeiras ou de produção ou outras, elas são dirigidas pelas decisões de pessoal.
Sobre o item “não fixar prioridades”, em seu livro o Gerente eficaz, na página 119, consta: Há sempre mais tarefas produtivas para amanhã do que tempo para executá-las e mais oportunidades do que pessoas para se encarregarem delas. Uma decisão, portanto, tem de ser tomada sobre as tarefas que merecem prioridade e as que são de menor importância. O único problema é quem vai tomar a decisão, o gerente ou as pressões. Se, em vez do gerente, forem as pressões que venham a tomar a decisão, as tarefas importantes serão certamente sacrificadas.
E na vida fora da empresa, em sua visão como pessoa e família, isto certamente também serve como parâmetro.
Por quê? Porque tudo é uma questão de atitude.
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