O impressionante avanço da ciência e da tecnologia no século 20 tornou a vida humana bem mais confortável, em vários aspectos. Novos remédios foram criados e uma vida mais saudável e longa ficou acessível a muito mais gente.
Surgiu uma infinidade de produtos que tornam o dia-a-dia até mesmo mais divertido e rápido: televisão, carro, cinema, celular, avião, videogame, Dvd, tele-entrega de pizza ou comida chinesa e mais o que virá nos próximos anos. Estes produtos têm todos de 100 anos para menos.
Tudo isto deu a impressão de que se poderia e pode jogar a espiritualidade lá para o fim da fila. Ao contrário: Na década de 60, religiões orientais, como o budismo e o hinduismo, espalharam-se pelo ocidente. No mundo todo a religiosidade cresceu nos últimos 40 anos. Basta procurar estatísticas.
Várias razões. Uma das razões para a religiosidade não perder espaço no mundo é que ela oferece explicação para muitas das coisas que não são compreendidas pela ciência, seja a sensação de maravilhamento diante da natureza, por exemplo, seja o sofrimento que todos enfrentam.
As desigualdades econômicas são outra razão forte. Os menos favorecidos tendem a se apegar mais a religiosidade, vide as igrejas neo e pentecostais que se caracterizam pelo uso de comunicação em massa, rádio e televisão.
A tecnologia proporciona comunicar-nos melhor e mais rápido com muitas pessoas, mas não nos proporciona comunicar-nos melhor conosco mesmos. E aí recorremos a espiritualidade que nos conforta.
No templo de Apolo, na antiga Grécia, está inscrita a máxima: Conhece-te a ti mesmo. Este é o eterno desafio, e a tecnologia não vai nos ajudar a realizar isto.
Por isso, atitudes simples são necessárias, fechar os olhos e olhar para dentro de si mesmo, diariamente.
Pense nisto. Aja assim. Mude atitudes. Respeita a dos outros.
Porque tudo é uma questão de atitude.
Sobre o Autor