Uma questão que surge freqüentemente é quando nos comparamos com outros países. Quando uma coisa é muito boa, bonita, funciona, dizemos: Nem parece o Brasil.
Várias podem ser as origens da baixa auto-estima que envolve muitas pessoas.
Uma delas vem da infância. No mundo inteiro as crianças adormecem ouvindo músicas doces e acalentadoras do espírito: Boa noite, meu bem, dorme um sono tranqüilo…
E as nossas musicas, as brasileiras:
– Dorme neném que a cuca vem pegar, papai foi para roça e mamãe foi trabalhar (a criança ficou sozinha);
– Boi, boi , boi da cara preta, pega esta menina que tem medo de careta (assustador);
– A canoa virou, por deixá-la virar, foi por culpa de … que não soube remar (falhou);
– Ciranda, cirandinha, o anel que tu me deste quebrou (desastre);
– O cravo brigou com a rosa. O cravo ficou ferido e a rosa despetalada;
E a única vez que se poderia vencer (embora fazendo a coisa errada), também perdeu: Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu.
Com tanto susto, desde a infância, queremos que todos tenham uma auto-estima elevada?
Assim, precisamos vencer o desafio da motivação vencendo a nossa baixa auto-estima, que nos faz ter medo de vencer.
É preciso deixar de ter vergonha de fazer o certo, de encantar, de surpreender.
Com baixa auto-estima, não seremos capazes de dar o “show” que nosso trabalho, o mercado, o cliente exige neste mundo competitivo.
Portanto, além de mudar as músicas para as crianças, mudemos nossa atitude e vamos valorizar o que já temos, valorizar as qualidades que cada um tem e para frente, avante e para cima.
Por quê?
Porque tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans
(revisado em fevereiro de 2022)
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