Em 1957, na Tailândia uma estátua de um Buda gigante teve que ser removida por causa do progresso: uma rodovia. Os monges concordaram e no dia da mudança, com enormes guindastes e caminhões, começou a chover. A estátua molhou e começou sair material. Cobriram com lona.
À noite, o monge responsável foi verificar com uma lanterna se o Buda estava seco. Ao lançar a luz percebeu um brilho. Aproximou-se e viu que embaixo da camada que estava saindo por causa da chuva havia um material duro, brilhoso e amarelo… Era ouro puro. Que tesouro.
Há muitos anos, quando houve uma invasão, os monges por precaução o cobriram com argila e assim houve um disfarce por muitos anos.
Todos somos um pouco como este Buda, coberto com uma crosta de modos brutos, de medo, de insegurança, mas por baixo todos temos um Buda de ouro, um Cristo de ouro, ou uma essência de ouro, que é o nosso real Eu.
Em algum momento do passado, entre as idades de dois a nove anos, nos começamos a cobrir nosso essência de ouro, nosso maneira natural de ser.
Mais do que o monge que foi descobrir por acaso o que havia no interior, nós devemos também ter como eterno objetivo conhecer-nos cada vez mais. Na antiga Grécia, no templo de Apolo, estava inscrita a máxima que serve para a atualidade: Conhece-te a ti mesmo.
Porque tudo é uma questão de atitude.
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