Certamente vai ter peixe grande nesta historia. E terá.
Pai e filho foram pescar. A temporada da pesca abriria á meia noite. Instalaram-se na cabana da família, à beira do lago. O menino de 12 anos amarrou a isca e começar a praticar arremessos. Quando o caniço envergou soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o filho arrastava o peixe.
Finalmente o tirou da água. Era o maior que já tinha visto. O garoto e o pai olharam para o peixe. O pai acendeu o fósforo e olhou para o relógio, eram dez horas. A temporada de pesca começava a meia noite.
– Meu filho, você precisa soltar o peixe.
– Mas pai, nunca vou pegar outro tão grande assim.
O filho, pelo olhar percebeu que era inegociável, soltou o peixe.
Após muito tempo, o filho voltou aquela lagoa. Ele tinha razão, nunca mais pegou um peixe daquele tamanho. Mas pegou outra coisa. Sempre vê o peixe quando depara com uma questão de ética.
Porque, como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Apenas a pratica da ética que é difícil. Agimos corretamente quando alguém está olhando? E quando não está olhando?
Esta não é uma historia de como tivemos a oportunidade de derrotar o sistema e a aproveitamos, mas sobre como fizemos a coisa certa e ficamos fortalecidos para sempre.
Com certeza, nas famílias, na comunidade, no município, estado e país, precisamos de pessoas com discernimento entre o certo e errado, pessoas com ética.
Por quê?
Porque tudo é uma questão de ética, digo, atitude.
Marcos Hans
(revisado em fevereiro de 2022)
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