Por volta do ano 1600 as cinco maiores tribos de Índios, dos hoje Estados Unidos da América, se reuniram para resolver seus conflitos e nas decisões cada uma teria um voto com o mesmo peso. Surgiu ai o rascunho da confederação do que é hoje a organização política dos Estados Unidos.
Uma destas tribos se chamava Sêneca. Eles tinham um interessante método para resolver conflitos entre crianças. Se dois meninos Sênecas entrassem em um sério conflito, sua mãe lhes dizia: Vão fincar seus bastões. Os meninos sabiam exatamente o que isto significava. Eles se afastavam um pouco do acampamento e fincavam seus bastões (usado para brincar) durante uma lua, e enquanto isto os meninos voltam a brincar, deixando os bastões resolveram a contenda.
Eles poderiam combinar que, se os bastões pendessem para o nascente no final da lua, após 28 dias, um teria razão, se pendesse para o poente, o outro teria razão. Se os bastões caíssem, ninguém teria razão. Porém, por causa do vento, chuva, os bastões quase sempre caiam. Era muito freqüente os meninos, sequer, se lembraram porque haviam fincado os bastões, com isso, a rixa era resolvida.
Muito bem. Exemplo dos índios americanos que talvez se possa aplicar atualmente. Onde você tem fincado seus bastões, na areia, em terra firme ou em concreto de secagem rápida. Por sermos seres sentimentais, sujeitos a variações de humor e conseqüente comportamento, é de bom alvitre fincar os bastões em areia, perto da água, para que caiam logo.
Tradução. Em algum conflito, quanto for necessário ou imperioso elevar a voz, gritar, mesmo sem ter razão, peça desculpas logo e continue sua vida. Não fique preso ao assunto. Veja só, uma frase interessante. Se tens razão, porque gritas. Se não tens razão, porque gritas.
Pense sobre isto. Por quê? Porque tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans (revisado em Fevereiro de 2022)
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