As principais religiões: cristianismo, hinduismo, islamismo e budismo, todas são tradicionais porque precisam, para subsistir, de datas e fatos históricos. Imaginem por um instante, uma manchete afirmando que não existem provas existência de Jesus, que a Bíblia é uma montagem . Que os Vedas são apócrifos e que Budha foi uma lenda. Que Alá e o seu único profeta, Maomé, não é o único.
Pode-se atualmente, comprar uma cruz, com compartimentos, com a terra em que Jesus caminhou e com a água do Rio Jordão onde Jesus foi batizado e pendurar no pescoço e com isto ter aumentado sua fé. E o Santo Sudário? Após muitas pesquisas, a Igreja teve que declarar que ele não data da época de Jesus. Fez alguma diferença? Não, porque os fiéis querem e precisam acreditar nisto.
Pois bem, a humanidade, mais cedo ou mais tarde, não mais vai se satisfazer com as tradições, com os fatos históricos. As religiões vão sucumbir e a espiritualização, a religiosidade deve vir daquilo que é divino. As religiões, que servem para ligar o homem a sua origem, que ajudam a reintegrar o ser ao que ele já era e perdeu, serão baseadas no conhecimento divino.
Divino. Aquilo que é belo, que vem de Deus (na concepção que temos de Deus). Divindade. Perfeito. O conhecimento que vem diretamente a nós, sem passar pelos cinco falhos sentidos.
Não precisamos acreditar em dogmas, datas e fatos históricos, que são duvidosos e não nos ajudam a melhorar nossa vida aqui e agora. Precisamos acreditar em nós mesmos, buscar o divino dentro de nós. Buscar a fé que precisamos ter para cumprir nossa missão, nossos objetivos dentro de nós. Se for através da participação de um ritual na igreja A ou B, tudo bem. O importante é ter consciência que não estamos nos deixando manipular. Cada um precisa ter e buscar sua verdade.
A atitude de ser um ponto de interrogação e de ter discernimento suficiente para ter opiniões próprias é atitude de amadurecimento e sinal de elevação do nível de consciência.
Tudo é uma questão de atitude.
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