Sábado à noite. 23h 15m.
Quando viemos, normalmente, recebemos de imediato e de graça, sem contar a própria vida, uma família, um pai, uma mãe, irmãos, tios, avós, bisavós.
Logo no primeiro aniversário, festa, presentes. Nos outros aniversários também. Aos 15 anos, festa especial, mais presentes, talvez outro irmão ou irmã, primos.
Só recebemos. Até as contas, roupas, estudos, comida, viagens, recebemos pago.
Após os 18 anos, normalmente, começamos a devolver. A pagar contas, a dar presentes. Continuamos ganhando, uma namorada, uma esposa, filhos e depois começamos a devolver tudo.
Devolvermos os presentes, devolvemos os tios, a irmã, o irmão, o pai, a mãe. E continuamos a devolver e por fim devolvermos a nova vida, nosso corpo.
Quando estamos indo, também estamos devolvendo o que recebemos. Terminamos zero a zero.
Aí surge uma pergunta ou várias. Valeu a pena? O que sobrou?
Considerando ainda não termos ido, por estar lendo este artigo, mas sim estarmos indo, o que podemos fazer de diferente até o fim da viagem, para pelo menos, enquanto conscientes, nos sentirmos melhor, com a sensação do dever cumprido?
Pense sobre isto. Reflita e aja.
Porque?
Porque tudo é uma questão de atitude.
MARCOS HANS
(revisado em fevereiro de 2022)
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