A sabedoria que julgamos ter não está no alto da montanha da graduação, mas sim na caixinha de areia na qual brincamos quando crianças, no jardim da infância. A professora nos dizia, não pegue coisas que não são suas e coloque as coisas de volta no lugar de onde as tirou. Lembra disso? Isto faz parte da base.
Tudo o que nos é ensinado, todas as impressões e experiências que temos até os sete anos formam nosso caráter. O que vem depois é construído em cima disto.E se é necessário mudar algo, é mais árduo, demorado. Por isto mudar um hábito, uma maneira de ser, é tão difícil. Mas nunca impossível. O ser humano tem esta capacidade de mudar. Mas veja só, uma árvore que cresceu torta, dificilmente se endireitará.
Um faxineiro encontrou no aeroporto uma carteira com dez mil dólares. Foi imediatamente procurar a pessoa para devolver. Não era dele. Ele lembrou: Não pegue coisas que não são suas. O final foi que o Presidente da República o recebeu em audiência e lhe foi prometido aumento de salário e uma possível passagem para visitar seus familiares no Nordeste.
Atitude básica. Mas a honestidade precisa ser reafirmada com estes episódios, porque a maioria de nós não devolveria a carteira. Louvável, corajosa atitude deste faxineiro que representa neste momento o que todos deveríamos ser, honestos, sinceros.
Outras culturas deixam o jornal para vender nas bancas e o lugar para colocar o dinheiro em uma caixinha ao lado. Nós, latinos, ainda não estamos prontos para isto, mas o ser humano tem a índole boa e pura, precisa somente receber uma boa base para se tornar como tal.
Por isso a caixinha de areia é tão importante. Lá aprendemos a maioria das coisas que precisamos saber para ser uma pessoa de sucesso.
Por que esta reflexão?
Porque tudo é uma questão de atitude.
Marcos Hans ( revisado fevereiro 2022)
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