Fotos – https://1drv.ms/u/s!AuwEJ-_opc9ziSH8IocrSLIlCv0n?e=EfnWz4
– Quando se fala de Cuba, imediatamente se diz que a medicina e o ensino são exemplares. Na verdade, em entrevistas com locais, era o objetivo da revolução e é que restou. O erro foi e está sendo é que o Estado se tornou grande demais e não consegue atender mais as demandas.
-Os hotéis são partes do Estado, empresas de táxi, de turismo, restaurantes, quase tudo tem a mão do Estado. Placas azuis nos carros denotam serem do Estado. Vermelho, particulares. Verde, militares. Pretas, consulares. A grande maioria são azuis.
-Tive uma experiência ao vivo na área medica. Filtro solar penetrou em meu olho e tive que ir ao médico do hotel. Prontamente atendido, porem a dor continuava. Fui encaminhado a uma clínica. Fui atendido prontamente porque não havia fila. Paguei obviamente à consulta, que será reembolsada pelo seguro já devidamente autorizado, e a doutora, a enfermeira, as atendentes foram profissionais, atenciosos. Mesmo sendo uma experiência rápida, confirmo que este setor funciona aqui.
-Em uma das minhas entrevistas com a guia turística: Eu gasto mais com eletricidade do que o meu salário. Consigo sobreviver com as gorjetas. É possível comprar um carro? Sim, o governo precisa autorizar, mas com os níveis de salário, quase ninguém consegue poupar para comprar um. Os carros antigos, todos de antes da revolução, valem em torno de 10.000 Cucs, dólares convertidos, aproximadamente U$ 8.000.
-Alias, os prédios, o Capitóio, idêntico ao dos USA (dizem que foi copiado daqui), Cadetrais, Igrejas, Prédios Públicos, todos são de antes da revolução. O que foi feito depois? Manutenção, pouca manutenção.
-Qual é o futuro?Tem-se a esperança aqui que o governo vai aprovar uma lei para liberar viagens com mais facilidade e o retorno dos cubanos que fugiram para assim, aos poucos ir abrindo o mercado. Enquanto isto, aqui parece ser uma grande prisão, com mar e praias lindas por todo lado. O maior negócio atualmente é o turismo.
-Tudo aqui também é uma questão de atitude. Ou você se adapta, ou provoca outra revolução.
Marcos Hans (revisado em Fevereiro de 2022)
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