Este nome nos remete imediatamente aos jardins suspensos. Enormes, pomposos, assim como eram os palácios e toda a Babilônia. A Babilônia se tornou a cidade mais opulenta do mundo antigo porque seus cidadãos formavam o povo mais rico de sua época. Eles sabiam estimar o valor do dinheiro e praticavam princípios financeiros saudáveis na aquisição de dinheiro, na idéia de poupá-lo e de fazer suas economias produzir mais dinheiro ainda. Conseguiam para si mesmo o que todos nós hoje desejamos uma renda para o futuro.
Mas nem todos os cidadãos da Babilônia eram prósperos. Havia menos favorecidos em tal quantidade como existem hoje em quase todas as cidades. Portanto, a história vem se repetindo, sem cansar. A pergunta intrigante e que interessa ser analisada é: O que as pessoas que eram prósperas faziam de diferente das outras?
Dois senhores, um fabricante de carruagens e outro músico comentavam: Porque não conseguimos acumular ouro? Tudo o que ganhamos gastamos conosco, com nossas necessidades, com a família, esposa e filhos. E nós trabalhamos arduamente, diariamente. E o nosso colega, que é o homem mais rico da Babilônia, estudou conosco, brincávamos juntos e ele nunca foi muito bem nas notas na escola, o que ele fez e está fazendo diferente de nós? Chegaram à conclusão que deveriam ir perguntar a ele.
Ao se encontrarem, recordaram façanhas da infância e adolescência. Perguntaram ao seu amigo próspero o que ele fez e está fazendo porque uma grande dúvida os afligia: Não estão seguindo nossos filhos, os filhos dos nossos filhos seguindo o caminho dos pais? Tem cabimento que eles e suas famílias, e os seus filhos e as famílias de seus filhos, passem a vida inteira no meio de tanta riqueza, e apesar de ela estar aí em abundância, contentem-se exatamente como nós, com um celular na cintura e gastando todas as economias?
Ele, o amigo mais rico da Babilônia disse a eles o que fez e o que está fazendo e os aconselhou também a fazer e ensinar a seus filhos. Ele, obviamente, havia adquirido o direito de dizer isto, de dar este conselho. Em tom lento e enérgico disse: Achei o caminho para a riqueza quando decidi que conservaria comigo uma parte de tudo o que ganhasse.
Nada mais falso. Se paga todas as contas, telefone, água, aluguel, roupas, comida e não se paga a si mesmo. Idiota, está–se trabalhando para os outros.
Uma parte de tudo o que ganha pertence exclusivamente a você. Digamos dez por cento. Uma décima parte. Mesmo nas ocasiões em que tenha recebido pouco. Pague a si mesmo primeiro. A riqueza, como uma árvore, cresce de uma simples semente. Quando mais cedo plantá-la, mais cedo crescerá e dará frutos. E quanto mais fielmente alimentar e regar essa árvore com economias constantes, logo chegará o dia em que poderá abrigar-se embaixo de sua sombra.
A atitude e a regra é pagar a si em primeiro lugar, poupando este valor e após acumular, empregá-lo com inteligência.
Tudo é uma questão de atitude.
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