No dia 22 de abril de 2000, quando da festa dos 500 anos do descobrimento do Brasil, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso, não chegou a ir a Coroa Vermelha, distrito da Cidade Santa Cruz Cabrália, limítrofe de Porto Seguro, na Bahia, por causa do conflito de Índios e os Sem terra. Motivo – não queriam (não sei quem) que os Índios participassem desta comemoração. Dá para entender.
Na placa e cruz erigida para comemoração, está escrito que o Presidente esteve presente, mas não esteve e não os dizeres não foram alterados. O Presidente de Portugal, sim marcou presença.
Ao visitar o local para ter uma aula de história ao vivo pelos guias mirins, descendentes de índios, Patajós se consegue visualizar a saga destes desbravadores e homens corajosos, independentes da exploração que ocorreu após.
No museu do Índio, em Coroa Vermelha, lê-se: Jean de Léry incluiu em seus relatos de viagem realizada em 1557 um diálogo com um Índio, a respeito do grande interesse demonstrado pelos portugueses na retirada do Pau-Brasil. ¨Porque vindes vós outros buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra. A resposta: Não a usamos para queimar para dela extraímos tinta. E o Índio: Por ventura precisais muito? Nova Resposta: Sim, e comerciantes acumulam a madeira para posterior uso. E o índio, surpreso com o desejo de acumulação: Mas esse homem tão rico de que falas não morre?
O choque de visão entre o nativo e o europeu é o ponto. Os nativos viviam do que a terra lhes dava. Atualmente tiramos tudo da terra e a destruímos, aos pouquinhos.
O homem branco precisa voltar e aprender algumas lições com os índios, quer dizer, reaprender.
Pense sobre isto e programe uma viagem para o lugar onde o Brasil nasceu.
Tudo é uma questão de atitude.
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