Os avanços da ciência e da medicina venceram sobre as velhas doenças e aumentaram o período de vida. No século XVIII a expectativa de vida era quarenta anos. A maior invenção de todos os tempos, a eletricidade ilumina o mundo e quase tudo depende dela, só não o nascer e por do sol. O avião, trem e veículos reduziram as distâncias. A agricultura produz mais por hectare e as marcas se superam. A internet acelerou mais ainda as comunicações. Os satélites nos tornaram vizinhos.
Portanto tudo acontece mais rápido, com mais eficiência e conforto. Tudo está melhor, tecnicamente, exceto uma coisa: O Ser HUMANO. Desde sua criação não parou de enriquecer de descobertas materiais que aparentemente melhoraram suas condições de existência. Abriu-se a cultura, se educou, leu, escreveu, observou, mas continuou sendo bárbaro, um bárbaro moderno, sofisticado, que continua a matar para se alimentar e para defender territórios ou questões políticas.
Que atitudes tomar? A analogia do passarinho levando água em seu bico para apagar o incêndio na floresta. Os outros passarinhos diziam a ele: não vai adiantar nada, o fogo é grande mais. Ele responde: Estou fazendo minha parte. Faça a sua parte. Ensine e deixe legado para seus filhos o melhor que um ser humano pode buscar: retidão em suas ações. É a melhor herança que pode ser deixada.
Enquanto isto emita vibrações positivas para todos os governantes para tenham a consciência de que somos uma grande família, em uma casa enorme, com muitos cômodos, onde se fala diversas línguas e as culturas estão se misturando rapidamente.
A atitude de expectador passivo é a única que não serve. Não precisamos de mais tecnologias. Deveria se dar um basta nas invenções, por um tempo, como castigo, até que o ser humano se comporte como deveria, como o pai que coloca o filho de castigo, privando-o da telinha, até que mude algum comportamento.
Tudo é uma questão de atitude.
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