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Ethiopia -Lalibela jan 2014

Ethiopia- Lalibela

Pictures – https://1drv.ms/u/s!AuwEJ-_opc9z7jfA77UizaNLLIeV?e=1urdOW

-Lalibela era o nome do rei , líder religioso e que foi o arquiteto e chefe construtor das muitas igrejas, monolíticas hoje cidade de Lalibela. O nome significa Mel de abelha, pois quando ele nasceu em enxame de abelhas envolveu o seu corpo, reconhecendo-o como futuro líder.

-A igreja de São Jorge , a mais famosa por estar na mídia divulgando estas igrejas construídas nas montanhas de granito, sendo escavadas de cima para baixo, formam um conjunto de onze igrejas. Tudo isto foi no século dez . O rei Lalibela viveu 96 anos. As igrejas nunca estiveram totalmente abandonas e em 1970 a Unesco as reconheceu como patrimônio da humanidade e o turismo começou e eis porque agora chegou minha vez de ver ao vivo. LALIBELA junto com AXUM são as cidades que mais atraem turistas por sua importância religiosa.

-Impressionante. Varias igrejas são ligadas por túneis. Passei de uma igreja a outra em um túnel de 70 metros, totalmente escuro, simbolizando a passagem do bem para o mal, do inferno para o céu ou a inicio de uma vida nova, pois no final do túnel uma luz , a luz do dia, simboliza o novo inicio.

-Um mosteiro, localizado na montanha mais alta da cidade, a 3800m acima do nível do mar, sendo a igreja mais antiga e a primeira construída pelo rei e líder religioso, ainda hoje atrai peregrinos locais e internacionais, com o mesmo propósito de mostrar que o poder espiritual vem do alto e eu acrescento, vem do alto , do alto da intuição, do conhecimento e da aplicação deste com persistência e inteligência. Este monastério é ligado a outra igreja na planície por um túnel de 4 km.

-No caminho a este monastério, Asheten Marian Monastery, de manhã cedo, em um trajeto de 7km, em caminhos estreitos as pessoas e crianças que moram nas vilas distantes e no alto , desciam com produtos nas costas,madeiras, lenha, grãos, paus inteiros de eucalipto, com suas mulas também carregadas e as crianças, além dos cadernos, também carregavam algo para vender depois da aula e então subir novamente e voltar a sua casa.
Em todos os lugares existem os contrastes. A pobreza e a riqueza. As oportunidades também. Habtamu Araya, empresário em Lalibela, me contou sua trajetória. Também carregava lenha para vender no caminho da escola, mas a tarde ao invés de ficar pedindo esmolas ia trabalhar como ajudante em uma oficina e ao invés de gastar com bebidas economizava para continuar os estudos e hoje está formado em administração, montou sua loja, um restaurante típico com ajuda do micro crédito do governo e vive uma vida digna com sua família e com perspectivas excelente e apenas tem 26 anos. É a riqueza ou pobreza de idéias, atitudes ,iniciativas, bom senso, persistência mesmo em condições adversas como aqui na Ethiopia.

-A Ethiopia, um país ainda em recuperação após o regime fracassado do comunismo, além da pobreza natural provocada pelo clima e seus governos, recebe atualmente ajuda de muitos países, entre os quais o Japão , China e de organizações como a fundação Melinda & Bill Gates que estão patrocinando estudos para melhorar a produção rural, ajudando assim a erradicar a fome e doenças.


-Fui a duas festas de casamentos. As pessoas se reúnem o dia inteiro, após a cerimônia na igreja, para tomar cerveja local, comer e conversar o dia todo. Um dos noivos vai ser padre da Igreja ortodoxa da Ethiopia e a condição para este serviço voluntário é estar casado. Para ser bispo ou cargos maiores e exigido o celibato.


-Muitas das histórias bíblicas aqui estão representadas nas igrejas. As entradas para igrejas são estreitas, uma pessoa por vez, o caminho para o inferno um enorme caminho e no meio dos dois, em aclive uma caminho mais estreito ainda, sem apoios laterais, para o céu. Outra passagem estreita em forma de um buraco de agulha, representa que é mais fácil um camelo passar por esta abertura que um rico entrar no reino dos céus.

 

 

-Uma curiosidade. Hoje é 14/01/14. Pelo calendário da Ethiopia, 05.06.06, assim também o horário e diferente. Alguns outros países da África também mantém calendários diferentes. Por quê? Por causa da data em que aqui se ouviu falar do nascimento de Jesus, que foi oito anos depois e que foi a mesma do nascimento do futuro rei Lalibela e assim segue a tradição.
Por quê? Porque somente viajando se conhece o mundo e porque tudo é uma questão de atitude.

 

 

Marcos Hans
Writer, Speaker, Administrator, Personal and Executive Coach ICI Integrated Coaching Institute.
Commercial real estate developer and a Happy professional traveller.
Past Grand Secretary of Foreign Affairs,Past Master,33,MRA,SEM,Kt.Pr., FRC,Shriner, SRCF VII, TOM.
See curriculum. https://www.sejalider.com.br/?p=4243

 

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