Karl Max profetizou que o lucro tende a zero. Ninguém entendia. Ele provou em sua época através de uma fórmula. O lucro nas empresas americanas, por exemplo, se é acima de 1% sobre o faturamento, é um excepcional resultado. No Brasil, por causa da estabilização, os percentuais e apuração de lucro realmente real, se aproximam destes percentuais.
A chamada globalização não ocorreu por acaso. Foi planejada pelas grandes indústrias e governos, que estão indo atrás de mercados onde o lucro ainda está longe de tender a zero. Por isso as empresas multinacionais estão em todas as partes do globo.
E no momento em que em todas as partes do globo, o lucro se aproximar de zero, qual será o próximo passo? Não sei, podemos especular. Em primeiro momento, surgem as empresas de prestação de serviço, mas que já estão seguindo a mesma fórmula. Os consumidores passaram de desinformados para bem informados, de desconectados para conectados, de passivos para ativos e por isso puxam a lucratividade para baixo. A competição entre as empresas está longe de ser cartelizada.
Talvez, se todas se reunirem e estabelecerem margens mínimas. Utopia longínqua. Até lá muitas desapareceram e uma nova ordem comercial e industrial vai se instalar. Entraremos num mundo diferente, onde empresas e consumidores em conjunto vão estabelecer o lucro e onde ele será aplicado. O capitalismo vai chegar ao mesmo resultado que o comunismo queria.
Enquanto isso, porque até sentirmos na pele esta alteração, o tempo terá passado muito e quem está no jogo agora, deve jogar com as regras existentes e tirar o máximo de proveito.
Portanto, a atitude é continuar competindo e usufruir dos resultados, enquanto eles existirem.
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