Emigração e imigração

Emigração e imigração

Todo ser humano tem dentro de si a vontade de explorar. Explorar novos lugares, aventurar-se. Veja as grandes expedições no passado para descobrir novas terras. Nossos antepassados, especialmente no Rio Grande do Sul, alemães e italianos. Muitos foragidos por motivos econômicos, políticos e religiosos, sem mencionar as guerras. Mas no íntimo, todos com o desejo de achar melhores oportunidades. As dificuldades encontradas eram enormes, barreira da língua e um começo praticamente do zero.

Parecem cenas do passado. E são, mas se repetem na atualidade. A história se repete. Os Estados Unidos da América, com a fama de terra das oportunidades, das grandes oportunidades, atrai diariamente pessoas, grupos, famílias de todos os cantos. As dificuldades que estes emigrantes encontram são praticamente as mesmas do passado e os motivos que os levam a aventurar-se também são praticamente os mesmos. Note as migrações internas do Brasil. Nordestinos buscando oportunidades em São Paulo. Gaúchos no Centro Oeste.

Na América Central, o último regime ditatorial, Cuba, disfarçado com Presidente e Congresso, motiva fugas através do mar para o EUA. Conheci recente dois cubanos, um de 22 anos e outro de 35. O jovem, ainda estudante, fugiu porque, conforme suas palavras: “Em Cuba você não é nada e não pode almejar nada. Não existe liberdade de expressão. Você não pode nem pensar contra o governo”. O outro, um médico formado, estudando a noite, trabalhando como faxineiro de um restaurante, onde inicia sua jornada às 4 horas da manhã e depois vai trabalhar de auxiliar de médico em uma clínica, já está longe da família, esposa e dois filhos de 6 e 7 anos há 2 anos. Fugiu através de uma embarcação de Cuba para Key West, no sul da Flórida. Tem esperança de reunir um dia a família.

Portanto a história se repete. Assim como nossos avós ou bisavós tinham e têm histórias para nos contar, os atuais emigrantes têm e terão as suas aventuras.

Isto tudo nos remete a refletir sobre a liberdade. Por mais falhas que a democracia possa ter, ainda é até o momento a melhor forma de permitir o ser humano expressar sua integralidade. O ser humano faz enormes sacrifícios para ter esta liberdade. E o paradoxo, o mesmo ser humano faz enormes sacrifícios para perder sua liberdade. Infringindo as leis, usando drogas que levam dependência e mais cedo ou mais tarde para uma vida na prisão, com perda total da liberdade.

A atitude é preservar sua liberdade. Na maioria das vezes ela está onde estamos.

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M.Hans administrator

Tudo é uma questão de atitude. Everything is a matter of attitude.