Arquivo anual 23 de dezembro de 2020

Jericoacara- Ceará – Dez 2020

                                            Jericoacara- Ceará – Dez 2020

Fotos https://drive.google.com/drive/folders/10i_RhJ8Uy7iECTyYA6C75TO4j-EwY9kS 

Videos-https://youtu.be/BHxy-qFkNJs

             – O Parque Nacional de Jericoacoara ,(8850 km2) a trezentos quilômetros de Fortaleza é uma preservação muito bem monitorada pelos órgãos ambientais. Estradas de acesso somente de chão, areia. O aeroporto de Jericoacara , que fica 33 km das praias facilitou o acesso. Fiz o transporte de veículo quatro por quatro desde Fortaleza pois o aeroporto local estava fechado quando marquei a viagem. São mais de quatro horas de viagem, parte em estrada de chão.

             – Jijoca de Jericoacara é o nome do município. Foi eleita pelo Washington Post em 1994 como uma das dez praias mais bonitas do planeta. Em 2014 pelo Huffington Post ( jornal de internet do UOL) a quarta melhor praia da terra. Jericoacoara na língua Tupi , toca das tartarugas marinhas. 

              – As águas são de temperatura agradável, quentes. Muito vento o que proporciona condições para surf, windsurf, kitesurf. As atrações principais são a Pedra Furada, uma formação de pedras de cor rosada, A Duna do Porto do Sol, os passeios para a Lagoa  do Paraíso, com seus diversos bares e restaurantes, o buraco azul, formado com a retirada de material para construção do aeroporto, o mangue seco, as dunas, passeio ecológico para ver cavalo marinho é muito mais.

               – Os meios de transporte podem ser de Buggy, quadriciclo que você mesmo pilota mas sempre com um guia de moto, jardineira que são camionetas adaptadas com bancos na carroceria e também o UTV Utility Terrain vehicle, um quatro por quatro fora de estrada, um jipe tipo gaiola.

               – São 400 pousadas registradas. São 5000 habitantes locais e um milhão de turistas por ano. Muitos estrangeiros. Em 2020 por cinco meses esteve sem movimentos por conta da gripe que tomou conta do planeta. Quando abriu em novembro de 2020  os turistas acordaram , assim como em várias partes do Brasil. 

               – Atualmente o Brasil tem 73 parques nacionais sendo o maior o de Tumucumaque no Pará e Amapá com 3.846.429 km2. No mundo tem cerca de 4000 mil parques protegidos sendo a Austrália em disparada tem o maior número com 684, depois a China com 208. USA com 59.

                – O turismo é o principal negócio. Pedras, Praias, Sol , Clima , localização remota e proteção ambiental é a receita de Jericoacara. Praia para turista que curte a natureza. As pessoas das lojas, restaurantes, agências são  muito bem  treinadas ou são de natureza gentis e educadas, alegres. 

                 – O charme da vila de Jericoacara são : as ruas de areia , as muitas pequenas lojinhas iluminadas , os muitos restaurantes , as palmeiras altas, a praça central, o pôr do sol, a música ao vivo nos bares e o mais importante, as pessoas locais.

                   – Viajar e mudar a roupa da alma. Viva a vida. Viva Jeri.

                     – E no final das contas  sempre Tudo é uma questão de atitude. 

Marcos HANS,  

Writer, Speaker, Administrator, Personal and Executive Coach ICI Integrated Coaching Institute.

Commercial  real estate  developer and  a  Happy World Traveller 

Past Grand Secretary of Foreign Affairs- Grand Lodge of Rio Grande do Sul – Brazil

Grand Representative near Grand Lodge of India.

Past Master,33,MRA,SEM,Kt.Pr., FRC,Shriner,(Potentate 2018 Hikmat ) SRCF VII, TOM. 

See curriculum.  https://www.sejalider.com.br/?p=4243

Minha experiência Canadense 2012/2020

Minha experiência Canadense  2012/2020

photo link- https://drive.google.com/drive/folders/1dG1RgqUnzd5rm8Ng8CWQB9ZAotX2gIve

Tudo começou em 2012, quando meu pai e eu tivemos a idéia de eu ir para o exterior para estudar por pelo menos um ano em uma high school. Claro que meu primeiro pensamento foi: “Eu quero ir para o Canadá”, porque eu sou uma grande fã de Justin Bieber e ele nasceu lá. Eu realmente queria ir para o exterior e ter essa experiência incrível e meus pais estavam de bem com isso. Meu pai realmente queria que eu tivesse uma experiência assim, já que ele nunca teve. Então fomos a Porto Alegre à uma feira onde havia várias agências oferecendo essas experiências e encontramos a CI, uma agência incrível que tinha várias cidades para escolher. Então, meu pai e eu estávamos conversando e decidimos que uma cidade menor seria a melhor opção para mim e também escolhemos o lado mais quente do Canadá, na Colúmbia Britânica! A cidade? Abbotsford! E a partir daquele dia eu não poderia estar mais animada para viajar para o exterior!

Eu já havia viajado para o exterior com meu pai, mas nunca sozinha! Eu tinha apenas 14 anos e estava assustada, mas também muito animada com a experiência que estava prestes a embarcar. Então, 27 de janeiro de 2013 chegou e a minha família e alguns amigos estavam comigo quando fui ao aeroporto. Eu ainda estava tentando entender o que estava acontecendo e o que ia acontecer comigo quando eu embarcasse naquele avião. Eu não estava desesperada, porque essa situação ainda não estava na minha cabeça. Então eu disse adeus à minha família e fiz o check-in. No momento em que eu não conseguia mais ver minha família, foi o momento em que percebi que estava sozinha e que precisava sobreviver. Tudo isso pode parecer assustador, mas foi uma experiência inesquecível. Vou lhe contar mais sobre isso.

Então cheguei em Vancouver, BC e havia uma van esperando por mim para me levar à minha host family em Abbotsford. A família que eu ia ficar hospedada por aquele um ano ainda tinha um aluno com eles, então fiquei uma semana com outra família. Tudo era completamente diferente do que eu estava acostumada. Primeiro, as ruas, as casas, as árvores, literalmente tudo, era como se eu estivesse em outro planeta. Eu estava com um pouco de medo, mas então conheci minha host family e eles me receberam de braços abertos e me senti bem. Minha host family era uma mãe e seu filho de 6 anos. Eles eram tão legais comigo e me fizeram sentir em casa desde o momento em que entrei na casa deles.

O clima estava frio, muito frio, mas eu gosto de frio. Então chegou o primeiro dia de aula e eu estava muito nervosa porque não sabia o que esperar. O ensino médio lá era completamente diferente do que eu estava acostumada. Era como nos filmes em que vemos os armários e todos aqueles adolescentes nos corredores e na lanchonete, tudo era como naqueles filmes de Hollywood. Eu não era a única estudante internacional lá. Havia outros estudantes brasileiros e estudantes de outros países também. Então, comecei a me sentir mais confortável, mas antes de sair do Brasil, disse a mim mesma que faria amigos canadenses ou de outros países porque não queria falar português e queria melhorar meu inglês. Então, eu realmente não me tornei amiga dos outros estudantes brasileiros. Depois de alguns dias, mudei-me para minha host family com a qual eu passaria o ano, e eles eram a melhor família que eu poderia ter pedido. Eu tive muita sorte! Gary (pai), Helen (mãe), Petra (irmã mais velha) e Lexa (irmã mais nova) eram uma família incrível e divertida de conviver, e eles me fizeram sentir muito bem-vinda e como se eu já fosse parte da família.

A escola ficava a cerca de 10 minutos a pé da casa e eu costumava ir e vir da escola todos os dias. Nos primeiros dias de aula, eu estava me sentindo muito sozinha, porque era muito tímida e não conversava com ninguém. Mas então eu conheci uma garota, Marie, da Alemanha, e ela se tornou a minha melhor amiga! Fico tão feliz que nos conectamos; costumávamos sair todos os dias e fazer tudo juntas. Nós duas estávamos sozinhas no começo porque não conhecíamos ninguém até nos encontrarmos. As aulas não foram difíceis para mim; eu tinha um bom conhecimento de inglês. Eu estudei inglês no Brasil desde os 6 anos então eu conseguia entender quase tudo, mas quando se tratava de conversar com as pessoas, era um pouco desafiador. Mas na aula eu entendia o que os professores estavam dizendo e com o tempo eu estava ficando melhor em ouvir e falar. Após cerca de seis meses, a Marie teve que voltar para casa e eu senti como se estivesse sozinha novamente. Mas então eu conheci Joanna e Paige, minhas duas amigas canadenses e elas me receberam de braços abertos. Eu pensava que os adolescentes canadenses não queriam ser meus amigos porque eu não falava o idioma deles, mas estava errada. Paige é hoje minha melhor amiga e estou tão feliz que nos conhecemos no ensino médio. Também conheci David, que se tornou meu melhor amigo para toda a vida.

Havia dias em que eu sentia tanta falta da minha família e amigos que doía muito. Mas eu sempre dizia a mim mesma que essa experiência mudaria minha vida para sempre e que os veria novamente em breve. No final daquele ano, eu já estava acostumada com o estilo de vida canadense e meu inglês era muito melhor do que quando cheguei lá. Mas então meu pai e eu tivemos a ideia de terminar o ensino médio no Canadá (o que?????). Isso nunca passou pela minha cabeça, mas fiquei empolgada porque nenhum dos meus amigos tinham feito isso e eu seria a primeira. Sei que dois anos no exterior é muito tempo, mas durante as férias de verão voltei ao Brasil por alguns meses e depois voltei para terminar o ensino médio. Eu terminei o ultimo ano do ensino médio em janeiro e depois voltei para o Brasil. Mas, antes de voltar, decidi que queria começar a universidade no Canadá. Sei que pode parecer loucura, porque no começo o plano era ficar um ano no exterior e depois voltar ao Brasil, mas essa experiência me levou a um lugar que nunca imaginei ser possível.

Então, antes de voltar para o Brasil, comecei a procurar universidades perto de Abbotsford e encontrei a UVic, Universidade de Victoria em Victoria. Victoria é a capital da Colúmbia Britânica e está localizada na ilha de Vancouver, e temos que pegar a balsa de Vancouver para chegar até lá. Decidi que queria estudar na UVic, então minha host sister Lexa e eu fomos a Victoria para visitar a Universidade e conversar com um orientador sobre eu estudar na lá. Voltei ao Brasil em janeiro de 2015 e fiquei lá até o final de agosto (as aulas na UVic começam em setembro).

O que posso dizer até agora desses dois anos em Abbotsford é que minha vida mudou completamente. Mudou porque tive que começar a ser mais responsável, mais independente e mais consciente de minhas ações. Eu não tinha meus pais lá para me resgatar ou me ajudar a fazer as coisas. Eu tive que começar a aprender como sobreviver por conta própria e como lidar com a sensação de sentir falta deles. Foi muito difícil no começo. Eu me senti sozinha tantas vezes e alguns dias eu pensava que não conseguiria mais ficar lá, mas ao mesmo tempo eu queria experimentar a vida no Canadá, conhecer novas pessoas e conhecer a cultura. Uma coisa que posso dizer é que essa experiência me tornou mais forte, muito mais independente e uma pessoa que vai atrás do que quer. Antes de vir para o Canadá, eu realmente não saia da minha zona de conforto, eu sempre estava com o mesmo grupo de pessoas, sempre na mesma rotina, e então o Canadá me fez uma pessoa diferente. Eu aprendi como sair da minha zona de conforto e conversar com as pessoas, usar o inglês que aprendi e experimentar coisas novas, como viver sem meus pais, ter que lavar minha própria roupa, ter que cozinhar para mim mesma, ter que limpar meu próprio quarto e pequenas coisas que você precisa fazer quando começa a viver por conta própria. É claro que eu tinha minha host family, mas é diferente quando você não mora mais com seus pais. Sua rotina muda; seus pontos de vista mudam; você se torna mais maduro.

Então fiquei no Brasil por cerca de 7 meses antes de iniciar a UVic. Enquanto eu estava no Brasil, meu pai e eu fizemos uma viagem à Europa, onde encontrei Marie novamente, em Stuttgart, Alemanha. Foi tão divertido vê-la novamente depois de um longo tempo desde que ela deixou o Canadá. Eu estava feliz por estar no Brasil com minha família e amigos e estava gostando de estar lá antes de ter que sair novamente.

Então chegou a hora. Agosto de 2015. Eu começaria a universidade em breve. Eu nem conseguia acreditar. Quando decidi estudar no ensino médio no Canadá, nunca passou pela minha cabeça que eu iria estudar em uma universidade no Canadá. Mas aqui estava eu. Pronta para deixar todos para trás novamente para alcançar o meu sonho. Desta vez foi mais difícil. Muito mais difícil que eu possa descrever em palavras. Honestamente, não deveria ter sido mais difícil do que quando fui pela primeira vez, mas foi. Acho que foi mais difícil porque passei esses sete meses com minha família e não queria deixá-los novamente. Dizer adeus é uma das coisas mais difíceis para mim. Lembro até hoje que quando embarquei naquele avião para São Paulo senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu estava realmente triste e assustada. E foi a primeira vez que me senti assim. Uma das razões foi porque eu iria morar sozinha, no campus da Universidade. Eu não tinha ninguém.

Quando cheguei no Canadá, minha amiga Paige e a mãe dela me buscaram e eu passei algum tempo com elas em Abbotsford e depois nos mudamos para Victoria (Paige também se mudou para Victoria para terminar o ensino médio lá, então pelo menos eu tinha ela). Quando me mudei para a minha nova moradia no campus, tudo era novo para mim. Havia muitos estudantes se mudando e eu me mudei com outras três garotas; uma da Índia (Sneh, que ainda hoje é minha grande amiga), uma da China e uma canadense. Eu era muito tímida no começo porque nunca tive que dividir um apartamento com ninguém ou mesmo morei em um apartamento, mas me acostumei. A parte mais difícil foram as aulas. Eu escolhi Economia para ser meu major na UVic. No meu primeiro semestre, fiz um curso de matemática que achei que ia ser de boa, já que eu amava matemática e era um curso do primeiro ano, então não deveria ser tão difícil (foi o que pensei, mas estava errada). Essa aula foi um pesadelo para mim. Foi a aula mais difícil que já fiz na minha vida. Comecei a sentir que eu não pertencia naquele lugar, como se eu não deveria estar na Universidade porque estava reprovando nessa aula. Havia mais de 200 alunos na minha sala de aula e isso me impressionou, porque eu não tinha ideia de que seria assim. Era como vemos nos filmes, aqueles grandes auditórios cheios de estudantes e seus computadores. Eu me senti como um alienígena.

Meu primeiro semestre na Uvic foi muito difícil, especialmente porque eu reprovei na minha aula de matemática e comecei a pensar que eu não pertencia ali e tudo que eu queria fazer era voltar para o Brasil. Comecei a me isolar de tudo e de todos. Paige estava morando em Victoria, mas eu nem queria vê-la ou sair com ela porque estava muito frustrada comigo mesma e com saudades de casa. Mas então no aniversário dela eu saí com ela e depois começamos a sair novamente. Ela era a única amiga que eu tinha lá. Também esqueci de mencionar que em setembro comecei a trabalhar no Tim Hortons, meu primeiro emprego! Foi uma experiência muito diferente, mas que nunca esquecerei. Nunca experimentei trabalhar na minha vida e essa foi uma experiência agradável. Conheci outras pessoas no trabalho e fiz novos amigos. Eu trabalhava durante os fins de semana e estudava durante a semana.

Meu segundo semestre na Uvic foi um pouco melhor. E então chegou o verão e eu decidi não fazer aulas, então estava trabalhando em período integral no Tim Hortons. Ai chegou o semestre de inverno, meu segundo ano na UVic. As aulas começaram a ficar um pouco mais desafiadoras e eu comecei a voltar a ficar triste e duvidar de mim mesma porque não estava indo bem em algumas das minhas aulas. Aquele semestre foi o mais difícil. Lembro que havia noites em que eu chorava até dormir porque sentia muita falta da minha família e sentia que eu não aguentaria mais e só queria voltar para eles.

Essas situações em que me encontrei foram as que me fizeram quem eu sou hoje. Isso me fez mais forte do que eu jamais pensei que poderia ser. Na época, pensei que aquela dor que estava sentindo duraria para sempre, porque não via uma saída. Mas com o tempo aprendi que nada dura para sempre. A dor não dura para sempre e um dia eu ia olhar para trás e ver o quanto cresci com isso.

Vir a Victoria foi outra experiência incrível. Victoria é completamente diferente de Abbotsford, porque é uma cidade turística. É pequena, mas tem seu charme. Victoria é tão bonita e tem uma paz. Existem muitos lugares para ir e apreciar a vista. No meu segundo ano aqui, tive que me mudar do campus para outro lugar. Em Victoria, é muito fácil encontrar um lugar para alugar, porque muitos estudantes vêm aqui para estudar na UVic. Então, encontrei um lugar para me mudar durante o verão e depois do verão tive que me mudar para outro lugar. Perdi a conta de quantos lugares me mudei. E essa foi outra experiência de aprendizado para mim. Eu tive que arrumar todas as minhas coisas e encontrar maneiras de movê-las para outro lugar e tive que pedir ajuda aos meus amigos.

Viver sozinha em Victoria me fez tão forte e madura. Eu aprendi a fazer tudo. Isso me fez ser quem sou hoje e sei que, se tivesse ficado no Brasil, não seria tão forte, independente e madura quanto sou hoje. Eu não poderia ter mais orgulho da mulher que me tornei. Sei que ainda tenho muito a aprender e crescer, mas também sei que essa jornada canadense em que iniciei em 2013 me transformou e me fez em quem sou hoje. Não me arrependo de ter vindo para o Canadá.

Em maio de 2019, pude comprar meu primeiro carro (quando voltei ao Brasil em 2018, tirei minha carteira de motorista)!!! Eu nunca pensei que seria dona de um carro. Fiquei tão feliz quando o comprei. Em junho de 2019, comecei a trabalhar no Empress hotel, que é um dos hotéis mais extravagantes de Victoria. Eu trabalho lá como turndown attendant e eu realmente gosto deste trabalho. Também fiz alguns amigos lá, o que é a melhor parte. E então 2020 chegou: o ano em que eu iria me formar na UVic. Meus pais iriam vir aqui em junho para a cerimônia, mas o mundo entrou em uma epidemia e tudo foi cancelado. Mas eu ainda me formei! Me formei em 13 de maio de 2020 em Bachelor of Science Major em Economia e Minor em Business. E esse foi o dia mais feliz da minha vida. Eu nunca pensei que iria me formar na universidade. Como mencionei anteriormente, os primeiros dois anos na UVic foram os mais difíceis da minha vida. Mas eu consegui e estou muito orgulhosa de mim mesma. Todas essas conquistas aconteceram porque me tornei uma pessoa muito positiva e batalhadora, que não desiste tão facilmente de algo que realmente quero.

Enquanto escrevo isso (7 de junho de 2020), o que posso dizer é: não me arrependo de ter vindo ao Canadá e ter vivido tudo o que vivi. Foi muito desafiador e assustador, mas todos esses sentimentos que senti, toda a dor que passei, todas as pessoas que conheci, todas as coisas que vi, tudo, fizeram de mim a pessoa que sou hoje e eu estou muito feliz e orgulhosa de mim mesmo. Essa “experiência canadense” mudou minha vida para melhor, e eu tenho que agradecer ao meu pai por esta incrível oportunidade que estou vivendo hoje e agradecer à minha mãe e a Dilce por estarem comigo (virtualmente) em todas as etapas do meu caminho.

Eu encorajo você a embarcar em uma experiência como esta, se puder. Você não vai se arrepender de nada. Se você está pensando em estudar no exterior, vá pelo menos por um ano. Um ano mudará sua vida completamente e você aprenderá coisas que nunca aprenderia se apenas ficasse na sua zona de conforto.

Explore o mundo e viva intensamente a vida agora, porque mais tarde pode ser tarde demais.

Lauren Hans

Bachelor of Science

UVIC University of Victoria B.C.

My Canadian Experience- 2012/2020

My Canadian Experience- 2012/2020

photo link-https://drive.google.com/drive/folders/1dG1RgqUnzd5rm8Ng8CWQB9ZAotX2gIve

It all started in 2012 when my dad and me had the idea of me going abroad to study for at least one year in a high school. Of course my first thought was: “I want to go to Canada”, because I am a huge Justin Bieber fan and he was born there. I really wanted to go abroad and have that amazing experience and my parents were okay with it. My dad really wanted me to have an experience like that, since he never got to. So we went to Porto Alegre to a fair where there were a lot of agencies offering those experiences and we found CI, an amazing agency that had many cities to choose from. So my dad and me were talking and we decided that a smaller city would be the best fit for me, and we also chose the warmer side of Canada, British Columbia! The city? Abbotsford! And from that day on I could not be more excited to travel abroad!

I have travelled abroad with my dad before but never alone! I was only 14, and I was scared but also very excited for the experience I was about to embark on. So, January 27, 2013 arrived and my whole family and some of my friends were there with me when I went to the airport. I was still trying to understand what was going on and what was going to happen with me when I boarded that plane. I wasn’t desperate at all because that situation wasn’t in my head yet. So I said goodbye to my family and I went through check in. In that moment where I couldn’t see my family anymore was the moment I realized I was all alone and I had to be able to survive. This might all sound scary but it was an unforgettable experience. I will tell you more about it.

Marie- Germany

So I arrived in Vancouver, BC and there was a van waiting for me to take me to my host family in Abbotsford. The actual host family I was going to live with still had a student with them, so I stayed one week with another family. Everything was completely different than what I was used to. First, the streets, the houses, the trees, literally everything was like I was in another planet. I was scared, very scared, but then I met my host family and they welcomed me with arms wide open and I felt okay. My host family was a mom and her 6-year-old son. They were so nice to me and made me feel at home from the moment I walked in their home. 

The weather was cold, very cold, but I liked it. So the first day of classes came and I was very nervous because I didn’t know what to expect. The high school that I was about to go to was completely different from what I was used to. It was like in the movies where we see the lockers and all those teenagers in the hallways and the lunchroom, everything was like in those Hollywood movies. I was not the only international student there. There were other Brazilian students and students from other countries as well. So I started to get more comfortable, but before I even left Brazil I told myself that I was going to make Canadian friends or friends from other countries because I didn’t want to speak Portuguese and I wanted to improve my English. So I didn’t really became friends with the other Brazilian students. After some days I moved in with my actual host family that I was going to spend the year with and they were the best host family I could have ever asked for. I was very lucky! Gary (father), Helen (mother), Petra (older sister) and Lexa (younger sister) were an amazing and fun family to be with and they made me feel so welcome and like I was part of the family already.

The school was about 10 minutes walk from the house and I used to walk to and from school everyday. The first days of school I was very lonely because I was very shy and I didn’t really talked to anyone. But then I met this girl, Marie, from Germany, and she became my best friend! I am so glad we connected; we used to hang out everyday and do everything together. We were both lonely when we arrived there because we didn’t know anyone until we found each other. Classes weren’t hard for me; I had a pretty good English background. I studied English in Brazil since I was 6 so I could understand almost everything but when it came to talking to people it was a little challenging. But in class I understood what the teachers were saying and with time I was getting better at listening and speaking. After about six months Marie had to go back home and I felt like I was alone again. But then I met Joanna and Paige, my two Canadian friends and they welcomed me with open arms. I used to think that Canadian teenagers didn’t want to be my friend because I didn’t speak their language but I was wrong. Paige is today my best friend and I am so glad we met each other in high school. I also met David, who became my best friend for life.

There were days where I would miss my family and friends so much that it hurt a lot. But I would constantly tell myself that this experience was going to change my life forever and that I would see them again soon. By the end of that one-year I was already used to the Canadian way of living and my English was way better than when I got there. But then my dad and me had the idea of me finishing high school in Canada (whaaaaat?). It never actually crossed my mind, but I was excited about it because none of my friends have done that and I would be the first one. I know that two years abroad is a long time, but during summer vacation I went back to Brazil for some months and then came back to finish high school. I finished grade 12 in January and then went back to Brazil. But, before going back I have decided that I wanted to start university in Canada. I know that it might sound crazy because in the beginning the plan was to stay one year abroad and then come back to Brazil, but this experience brought me to a place I never imagined possible.

So, before going to back to Brazil I started looking for universities around Abbotsford and I found UVic, University of Victoria in Victoria. Victoria is the capital of British Columbia and it is located in Vancouver Island, so we have to take the ferry from Vancouver to arrive there. I have decided that I wanted to go to UVic, so my host sister Lexa and me went to Victoria one day just to check the University out and talk to an advisor about me studying at UVic. I went back to Brazil in January 2015 and stayed there until the end of August (classes at UVic start in September). 

What I can say so far from these 2 years in Abbotsford is that my life did change completely. It changed because I had to start being more responsible, more independent, and more aware of my actions. I didn’t have my parents there to rescue me or help me to do things. I had to start learning how to survive on my own and how to deal with the feeling of missing them. It was very hard in the beginning. I felt alone so many times and some days I thought that I couldn’t stay there any longer but at the same time I wanted to experience life in Canada and meet new people and get to know the culture. One thing that I can say is that this experience had made me stronger, way more independent, and a person that goes after what she wants. Before coming to Canada I didn’t really get out of my comfort zone, I was always with the same group of people, always in the same routine, and then Canada made me a different person. I learned how to get out there and talk to people, use the English that I had learned and experience new things like living without my parents, having to do my own laundry, having to cook for myself, having to clean my own room and small things that you have to do when you start living on your own. Of course I had my host family, but it is different when you don’t live with your parents anymore. Your routine changes; you points of view change; you become more mature.  

So I stayed in Brazil for about 7 months before starting UVic. While I was in Brazil, my dad and me went for a trip to Europe where I met Marie again, in Stuttgart, Germany. It was so fun seeing her again after a long time since she left Canada. I was happy being in Brazil with my family and friends and I was just enjoying being there before I had to leave again. 

Then time came. August 2015. I was going to start University soon. I couldn’t even believe it. When I decided to study high school in Canada it never occurred to me that I was going to University in Canada. But here I was. Ready to leave everyone behind again to pursue my dream. This time it was harder. So much harder that I can’t even describe in words. Honestly it shouldn’t have been harder than when I went the first time, but it was. I think it was harder because I spent those 7 months with my family and I didn’t want to leave them again. Saying goodbye is one of the most difficult things for me. I remember, until today, that when I boarded that plane to São Paulo I felt the tears coming down my face. I was really sad and scared. And that was the first time I have ever felt like that. One of the reasons was because I was going to live alone, at the University campus. I had no one, no one at all. 

When I arrived in Canada, my friend Paige and her mom picked me up and I spent some time with them in Abbotsford and then we moved to Victoria (Paige also moved to Victoria to finish high school there, so at least I had her). When I moved into my new place in the campus it was all new to me. There were a lot of student moving in and I moved in with 3 other girls; one from India (Sneh, who is still my very good friend today), one from China and one Canadian. I was very shy at first because I never had to share an apartment with anyone or even lived in an apartment, but I got used to it. The hardest part was the classes. I chose Economics to be my major at UVic. In my first semester I had a math course which I thought was going to be okay since I loved math and it was a first year course so it shouldn’t be that hard (that was what I thought, but I was wrong). That class was a nightmare to me. It was the hardest class I have ever taken in my life. I started to feel like I didn’t belong there, like I shouldn’t be in University at all because I was failing that class. There were more than 200 students in my classroom and that blew my mind because I had no idea it would be like that. It was like we see in the movies, those big auditoriums filled with students and their computers. I felt like an alien.

My first semester at Uvic was very hard specially because I failed my math class and I thought I didn’t belong there at all and all I wanted to do was go back to Brazil. I started to isolate myself from everything and everyone. Paige was living in Victoria but I didn’t even feel like going to see her or hang out with her because I was so frustrated with myself and I was homesick. But then on her birthday I went out with her and then we started hanging out again. She was the only friend I had there. I also forgot to mention that in September I started working at Tim Hortons, my first job ever! It was a very different experience but one that I will never forget. I have never experienced working in my life and that was a nice experience. I met other people at work and made new friends. I used to work during the weekends and study during the week.

My second semester at Uvic was a little bit better. And then summer came and I decided not to take any classes so I was just working full time at Tim Hortons. Then came the winter semester, my second year at UVic. Classes started to get a little more challenging and I started to go back to being sad and doubt myself again because I wasn’t doing well in some of my classes. That semester was the hardest one. I remember that there were nights where I would cry myself to sleep because I missed my family so much and I felt like I couldn’t take it anymore and I just wanted to go back to them. 

Those situations that I found myself into were the ones that made me who I am today. That made me stronger than I ever thought I could be. At the time I thought that that pain I was feeling was going to last forever, because I couldn’t see a way out of it. But with time I learned that nothing lasts forever. Pain doesn’t last forever and one day I was going to look back at it and see how much I have grown from it.

Coming to Victoria was another amazing experience. Victoria is completely different from Abbotsford, because it a touristic city. It is small but it has its charm. Victoria is so beautiful and peaceful. There are so many places to go to and just enjoy the view. On my second year here I had to move from the campus to another place. In Victoria it is very easy to find a place to rent because there are many students that come here to go to UVic. So I found a place to move in for the summer, and then after summer I had to move somewhere else. I lost count of how many places I have moved to. And that was another learning experience for me. I had to pack all of my stuff and find ways to move it to another place and I had to ask for help from friends. 

Living on my own in Victoria made me so strong and mature. I learned how to do everything. It made me who I am today and I know that if I had stayed in Brazil I would not be as strong, independent and mature as I am today. I couldn’t be more proud of the woman I have become. I know that I still have a lot to learn and grow, but I also know that this Canadian journey that I embarked on in 2013 transformed and shaped me into whom I am today. I have no regrets of coming to Canada.

In May 2019 I was able to buy my first car (when I went back to Brazil in 2018 I got my driver’s license)!!! I never thought I would own a car. I was so happy when I got it. In June 2019 I started working at the Empress hotel, which is one of the fanciest hotel in Victoria. I work there as a turndown attendant and I really like it. I also made some friends there, which is the best part. And then 2020 came: the year that I was going to graduate UVic. My parents were going to come here in June for the ceremony, but the world entered an epidemic and everything got cancelled. But I still graduated! I graduated in May 13, 2020 as Bachelor of Science Majoring in Economics and Minoring in Business. And that was the happiest day of my life. I never thought I was going to graduate university. As I mentioned earlier, those first two years at UVic were the hardest of my life. But I made it and I am so proud of myself. All of these accomplishments happened because I became a very positive and hard working person that doesn’t give up so easily in something that I really want.

As I am writing this (June 7, 2020), what I can say is: I have no regrets of coming to Canada and experience every single thing I did. It was very challenging and scary but all of those feelings that I felt, all of the pain I went through, all of the people I have met, all of the things I have seen, everything, made me the person I am today and I am very happy and proud of myself. This “Canadian Experience” changed my life for the best, and I have to thank my dad for this amazing opportunity that I am living today and thank my mom and Dilce for being there for me (virtually) in every single step of the way.  

I encourage you to embark in an experience like this if you can. You will not regret anything at all. If you are thinking of studying abroad, go for at least one year. One year will change your life completely and you will learn things that you would never learn if you just stayed in your comfort zone.

——Explore the world and live life intensively right now because later might be too late.

Lauren Hans 

Bachelor of Science

 UVIC University of Victoria B.C.

Republic of Sudan March 2020

                               Republic of Sudan March 2020

fotos- https://drive.google.com/drive/folders/10etj8Qv3IWFfLxOHSnET8OX1bWh3OfmX
videos-   https://youtu.be/44D6cHkFB1A. E mais vídeos no mesmo canal.

      – República do Sudan  com 41 milhões de habitantes.Independente da ocupação em conjunto , dos Britânicos e Egípcios , desde 1956. Em 2011 outro país se formou no sul, o Sudão do Sul.   Karthoum é capital com 5 milhões.  Localizado no deserto do  Saara, cruzado pelo Rio Nilo. O rio Nilo é o mais longo rio do mundo, com 6853 km, logo após o Amazonas com 6400 km) A confluência dos Rio Nilo Azul e Rio Nilo Branco é aqui na capital. País Islâmico.

Uma atração, no mínimo estranha e peculiar, em Karthoum , é a Dança Sufi Dervish. Ocorre a cada sexta feira, exceto durante o Ramadan, no final da tarde,  junto à Mesquita e tumba Hamed al-Nil , em Omdurman , que foi lider  Sufi no XIX, que fica localizado no meio de um cemitério. Quando cheguei estava acontecendo um enterro. Logo após começaram a se formar em procissão, os participantes, com roupas muito coloridas, ornamentos na cabeça, tambores para dar o tom e ritmo a caminhada de entrada. Na  sequência , ao redor do poste central , alguns caminhando outros dançando em círculos, a plateia emitindo um mantra e balançando o corpo para entrar em transe. Para celebrar a vida. Pois os que já morreram não podem mais. O mantra com a finalidade de comunicar com Deus, pois isto é a essência do sufismo. O mantra l La illaha illaha”. Não tem outro Deus senão Allah e entoado sem parar. O sufismo é muito importante para o islamismo no Sudão. Uma atração  turística, imperdível . 

        –Sudan está na lista dos países mais pobres do mundo. Visualmente se percebe isto pelos meios de transporte, muitas com transporte animal, burros principalmente e pela rotina das pessoas, maneira de vestir e morar.

          – A  400 km a cidade de Karima. Antes a cidade de Napata, onde está a Jebel Barkal , uma montanha com templos ao seu  redor e também pirâmides Nubianas. Hoje um sítio arqueológico. E Kurru, a necrópole real. E em descida íngrime, para dentro da terra,  em um túnel para conferir as cores originais na tumba do Faraó Negro, Tantamani. Os desenhos em hieróglifos egípcios estão muito bem conservados. 

          – Atualmente uma crise de falta de combustíveis, mantém a maioria dos postos fechados. E quando um recebe combustível, fila enormes  se formam e horas de espera para abastecer. A camioneta Toyota Hilux com a qual fiz o tour , foi abastecido  a noite no mercado negro do diesel para a viagem de retorno. Tudo por conta do embargo dos Estados Unidos, que promete agora para o governo de Transição, que tomou o poder por revolução em 2019, aliviar a situação. Durante 30 anos o governo autocrático islã, que estava montando sua própria Al  Quaeda , e este foi deposto por uma revolução popular. 

          – As pirâmides de Nuri, em Merowe, onde existem mais de 60 tumbas estão ali testemunhas do tempo . Ao cruzar o deserto de Bayuda para chegar em Meroe, a paisagem é árida, monótona , uma linha preta, o asfalto e terreno arenoso com quase nenhuma vegetação até onde os olhos alcançam. Na cidade de Almada, o incrível entrevero de lojas, que vendem de tudo. As pessoas, e conversei com muitas, a maioria fala inglês razoável, são gentis, alegres, querem saber de onde se vem e o que opinião se tem  do país. Os países da África, com religião Islâmica, já visitei vários, a característica é a alegria por mais precária que seja a situação. A propósito sobre bebida alcoólica, que no mundo islâmico não se consome em público, é usada em casa ou em lugares  fechados, normalmente escondidos. A bebida preferida é mais disponível é o Arak.

            – As pirâmides de Meroë, menores, com cume mais acentuado, em relação as  do Egito são um tesouro escondido da época das civilizações antigas a beira do Nilo. A altura máxima chega a 30 metros. São portanto da família pobre das civilizações da época porque as do Egito são gigantes em relação a estas. São consideradas pirâmides Nubias. Nubian Pyramids. São mais de 200 ao longo do Rio Nilo e muitas delas serviram de tumbas para os reis e rainhas do Reinado Meroitic, que durante 900 anos governou está região. São decoradas com motivos faraônicos egípcios, gregos e romanos. Foram construídas entre 2300 e 2700 anos atrás. Eu vi umas quarenta, algumas reconstruídas. As areias do deserto constantemente estão  inundando a área. Meroë foi um dos centros do Reinado de Kush que exerceu poder aqui e no Egito.

              – O complexo de templos em Mussawart , dedicados ao Deus Local Apedamak, o Deus Leão. E nas pedras as gravuras de leões, filhotes de leão , junto com elefantes e figuras egípcias. Foi a maior construção da história de Nubia. E em NAPA que foi no passado um centro de negócios, entre o Mediterrâneo e a África. Os templos tem motivos europeus e Africanos. Todos localizados em pleno  deserto, sendo conservados e preparados novamente para o turismo. principalmente com dinheiro da Alemanha que está financiando a arqueologia aqui. Ao lado dos templos em NAPA, um poço profundo de água onde manualmente, com auxílio de burros são puxados para fora bolsas de água que por sua vez são levados pelos meninos em bombonas de plástico  nas costas de burros.   

              – Sudan, República Sudan, outrora com uma civilização próspera, junto com os Egípcios. Hoje, um grande deserto, politicamente  turbulento, economicamente um desastre e as pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. A riqueza está nas pessoas, que ao se acostumar a esta situação, são tolerantes, alegres, prestativas. 

               -Os Imperadores da China já acordaram e a China está invadindo o mundo com seus produtos e gripes. Os Faraós das civilizações do rio Nilo ainda estão adormecidos. Talvez uma tenha acordado para ajudar na revolução de 2019 que derrubou o governo ditatorial de 30 Anos.

                  – Está viagem programada para incluir mais países da região, o que ficou inviável porque países fecharam suas fronteiras após a declaração de Pandemia para OMS Organização Mundial de Saude, no início de março de 2020.  Estava já viajando quando isto aconteceu e por conta disto vou lançar em despesas extras na rubrica  “Explorando o Planeta” , despesas de vistos não usados, multas de reembolso de passagem aéreas. Frustração não  vou contabilizar, porque as coisas são como elas são e não como se gostaria  que fossem. 

                – Faça todos dias alguma coisa que de que você tem medo. Desta vez está situação me deixou com medo, por um tempinho.  O vôo de retorno, de Karthoum para Addis Ababa, foi cancelado porque o governo , sem avisar fechou  as  fronteiras. Fui na Embaixada da  Ethiopia para conseguir permissão de ir por terra, 1300 km. Duas tentativas em dois dias e sem poder falar propriamente com um oficial, somente através de uma janelinha e sem informações para estrangeiro deixar o país. No contato com a embaixada do Brasil em Addis Ababa, o oficial Rodrigo Wanderley  Lima deu a devida atenção ligando de volta prestando informações. Disse ter acionado o Itamaraty. A embaixada de Karthoum, informou que a embaixadora está de férias no Brasil e que iriam pedir instruções por e-mail. O oficial Agnaldo Dias da Cruz   deu a devida atenção , ligando várias vezes e inclusive se ofereceu para pagar hotel e veio pessoalmente com suas duas assistentes ao hotel para reconfirmar o voo de partida, após abertura das fronteiras ,  e pagar a diária do hotel e principalmente prestar solidariedade. Itamaraty em ação positiva. Impressionado porque normalmente o serviço público  deixa a desejar, mas aqui foi o contrário. Encontrei no aeroporto um embaixador da ONU, que é assessor do primeiro ministro do governo provisório, que também ficou detido aqui. Me disse que o governo logo percebeu o erro, pois não deu tempo dos estrangeiros sairem e os cidadãos sudaneses retornarem ao país, erro corrigido com a abertura três dias depois. 

                   –Neste ínterim,   assim do nada, o cônsul da Finlândia , que estava no hotel prestando assistência a cidadãos do seu país, me incluiu . “Conheço sua embaixadora, vou colocar  você em um voo para Addis amanhã.” É a noite me informou que o aeroporto iria reabrir por 48 horas e que era para remarcar bilhete cedo de manhã. O primeiro a chegar no escritório da Ethiopian Airlines, pois na hora de abrir já tinha mais de 100 pessoas. Remarquei o voo e aguardo por mais uma quantas horas atravessando a noite para ir ao aeroporto. Portanto foram quase 72 horas de atraso para iniciar o retorno por conta do Novel Coronavírus. 

                             – A experiência de me sentir sem ação gerou ansiedade mas logo me dei conta  que era preciso manter a rotina, ir atrás do que fosse  possível pois ficar sentado não era opção. Como um desempregado a procura de emprego e já em desespero relaxa. Levantar cedo, exercícios, banho, melhor roupa, melhor atitude  e sair a luta. O agente  de turismo local, Ahmed,  o Cônsul  Hisham , os oficias  Rodrigo e Agnaldo das embaixadas brasileiras, ajudaram muito e um pouco de paciência e as coisas e se resolveram. Mais uma aventura para contar. Fiquei imobilizado  por 72 horas em Karthoum, no Sudão na operação exploração as pirâmides de Meroë.

                              – “Planeta Terra: Estas são  minhas viagens, em uma missão de muitos anos , para explorar novos destinos, novas culturas, novas geografias, para pesquisar civilizações antigas e audaciosamente ir  onde nunca estive antes.”

                                – Afinal tudo é uma questão de Atitude.

Marcos HANS,  

Writer, Speaker, Administrator, Personal and Executive Coach ICI Integrated Coaching Institute.

Commercial  real estate  developer and  a  Happy World Traveller 

Past Grand Secretary of Foreign Affairs- Grand Lodge of Rio Grande do Sul – Brazil

Grand Representative near Grand Lodge of India.

Past Master,33,MRA,SEM,Kt.Pr., FRC,Shriner,(Potentate 2018 Hikmat ) SRCF VII, TOM. 

See curriculum.  https://www.sejalider.com.br/?p=4243

Royal Caribbean 12 Night South Pacific & Fiji Cruise. Jan 2020

                                 Royal Caribbean 12 Night  South Pacific & Fiji Cruise. Jan 2020 Voyager of the Seas.

            – Sydney, Lautoka, Suva( Fiji), Mare, Lifou(New Caledonia), Mystery Island(Vanuatu)

Fotos-https://drive.google.com/drive/folders/1-di2sTIUcypcM2DC2ToSmICh15SI-m0r

Vídeoshttps://youtu.be/fI7coz9FMbY. E mais vídeos no canal do you tube.

                 – Um desejo que se tornou realidade, Em 2003 quando vim para Austrália, em Sydney para estudar inglês, na escola EF, na Young Street , perto da estação de trem  Circular quay, vi ancorado um enorme  transatlântico, se não me engano Queen Mary, um dos maiores da época. E neste momento disse para mim: um dia quero embarcar em um navio grande assim deste porto. Pois dia 29 de dezembro de 2019 embarquei no Royal Caribbean Voyager of the Seas com destino as ilhas do pacífico sul aqui do Porto de Sydney, Portanto, cuidado com o que você deseja, pode demorar mas vai acontecer. Basta levantar cedo e focar nos objetivos.

                 — Um cruzeiro ,um navio ,é um hotel flutuante , que a cada dia, ou dias  chega a outro destino, outro país. Os maiores chegam a 5000 passageiros com 16 andares . Portanto uma cidade flutuante. O Voyager of seas da RC é médio , são 3000 passageiros. Nesta viagem o ano novo, 2020 foi celebrado no horário de Fiji, ou seja 14 horas antes do horário de Brasília . no navio com uma festa de balões que quando estourados emitam o som de foguetes. É um  marco mental para mim , pois faço parte do clube das cinco , levantar antes para estar pronto, forte e preparado para o dia quando a maioria ainda está dormindo. Nesta nova década , decisiva para mim , quero e vou estar pronto, alerta  e preparado um dia antes para usufruir das melhores oportunidades do resto da minha vida.  Por isto vim festejar o início do ano no pacífico sul onde tudo acontece um dia antes em relação às Americas.É claro que tem uma pegadinha. Quanto mais cedo você estiver preparado e pronto , mais cedo você pode ficar sem fazer nada , ou viajar.

                –Fiji Islands – Porto de Lautoka. A primeira constatação foi que a maioria dos habitantes são Indianos. Por ter sido colônia inglesa , assim como a Índia , a migração ocorreu . Latouka , the Sugar City, cidade do açúcar pois a cana de açúcar é um dos principais produtos. Pessoas receptivas, sorridentes e ao ver um visitante diziam Bula, que quer dizer Olá.

                 – Em Suva , maior cidade da República de Fiji, os cruzeiros chegam o ano todo e na Little India o viajante é transportado para a Índia. A maioria descendentes dos 60000 mil Indianos que vieram sob o tratado de Girmit em 1879 para trabalhar por cinco anos , na época colônia Inglesa. Muitos, mais  de sessenta por cento ficaram aqui e tantos outros vieram da Índia pois as condições quebrariam na Índia por casa do sistema de castas, eram piores. Depois do movimento de Mahatma Gandhi pela libertação também aqui ocorreu o mesmo. Mais da metade da atual  população é Indo-Fijians. População total

900.000’mil habitantes.

               – A rotina no navio se intercala entre das de mar e dias de porto.Muita comida , buffets variados com especialidades de nações, ala cart cujo  cardápio muda todos os dias. Atividades como academia , pista de correio da, quadra de esportes, flowrider para surf, torre com túnel aquático, piscinas , jacuzzis, avenida de lojas , teatro com com show diário, bingo e muitos bares. É portanto sempre domingo. Aliás quando em férias , todos os dias são de sol , sunday, domingo.   Os tripulantes , dos mais diversos setores, mas especialmente os dos restaurantes entregam um serviço nota dez. A maioria são Filipinos e ficam embarcados por meses.,A alegria , dedicação, entusiasmo  é sentido em tudo. Afinal o produto deles é férias e eles fazem o máximo para encantar. É preciso experienciar para sentir. 

        -New Caledonia , Nova Caledônia , ilha de Maré , de origem vulcânica, praia e o cenário com rochas vulcânicas e árvores , pinheiros enormes sobre as mesmas.  Um paraíso inexplorado na terra .Atual território independente da  França . A posição remota desta ilha e das muitas no pacífico sul significa status de natureza pura. um total de 15 ilhas   forman a Nouevelle Caledon. NC já tem sua própria moeda e proximamente um referendum vai optar pela independência da França. População: 300.000 mil habitantes.

        – Vanuatu – Mystery  Island- São 83 ilhas , capital Port Ville. A mystery island é a menor. Batizada assim em 1973 quando a Rainha Elisabeth esteve aqui. Em 30 minutos a pé se dá a volta na ilha. Não é habitada. Abre para o comércio e turismo quando chega um cruzeiro. Apesar de pequena tem um aeroporto que conecta à capital os moradores das ilhas próximas. Inexplorada , sem poluição , águas limpíssimas. O visual com um enorme navio atracado e mais de 3000 pessoas invadindo a olha em poucas horas é cena de invasão de extra terrestres, pois a posição remota no pacífico sul torna o acesso também esporádico. Vanuatu, independente do Reino Unidos desde 1990. Teve porém o período  ocupação e colonização francesa.  População :  280.000 mil habitantes 

        – A ilha de Lifou , New Caledônia ,última parada desta viagem é destino de águas claras e o reflexo das luzes nas diversas profundidades mostra os diversos tons de azul e verde. Na praia , peixes coloridos, tartarugas e muitos turistas. O idioma é o francês. Simplesmente um paraíso.

       – Viajar. Viajar é divagar sobre a vida , sobre sua existência , sobre seus valores , sobre o que fazer com o tempo que ainda resta. E ao mesmo tempo é sentir-se mais vivo. Conhecer outro cidade em outro país , outra geografia, pessoas de idioma e pensamento diverso, é simplesmente  maravilhoso. As pessoas, as culturas , as geografias, a história são cumulativamente enormes e só conhecer o seu lugar é somente ler o título de um livro . Leia o livro da natureza, leia o livro da humanidade. 

       -Por quê? Porque tudo é uma questão de atitude.

Marcos HANS,  

Writer, Speaker, Administrator, Personal and Executive Coach ICI Integrated Coaching Institute.

Commercial  real estate  developer and  a  Happy World Traveller 

Past Grand Secretary of Foreign Affairs- Grand Lodge of Rio Grande do Sul – Brazil

Grand Representative near Grand Lodge of India.

Past Master,33,MRA,SEM,Kt.Pr., FRC,Shriner,(Potentate 2018 Hikmat ) SRCF VII, TOM. 

See curriculum.  https://www.sejalider.com.br/?p=4243